O traje académico…
Mas afinal de onde vem o traje?
“O Traje Académico tem origem nas velhas lobas, agora chamadas de batinas, eclesiásticas e sempre foi composto por capa e batina. Tal facto vem confirmar a influência que a Igreja sempre teve no ensino. É preciso não esquecer que até ao século XVIII, quem detinha o monopólio do ensino era o clero, nomeadamente a Companhia de Jesus. Só com a laicização do Estado é que esse monopólio começa a desmoronar-se.
Apesar de actualmente se apresentar uniformizado, nem sempre o Traje Académico foi como o conhecemos hoje. Os antigos estatutos da Universidade de Coimbra (de onde derivam as tradições académicas da Cidade de Lisboa) não ordenavam o uso de um uniforme académico. Contudo, proibiam o uso de certas cores e condicionavam o leque de escolhas em relação ao corte.
Dos estatutos de D. Manuel:
«Não poderão os sobreditos nem outros alguns estudantes trazer barras nem debruns de pano em vestido algum; nem isso mesmo poderão trazer vestido algum de pano frisado; nem poderão trazer barretes de outra feição senão redondos; e assim hei por bem que os pelotes e aljubetes que houverem de trazer sejam de comprido três dedos abaixo do joelho ao menos; e assim não poderão trazer capas algumas de capelo, somente poderão trazer lobas abertas ou cerradas ou mantéus sem capelo; não trarão golpes nem entretalhos nas calças nem trarão lavor branco nem de cor alguma em camisas nem lenços.»
”
In “http://pwp.netcabo.pt/qvidpraxis/praxe.html”
Ou seja, envergamos com orgulho este nobre fato preto, devido ao Clero, que desde cedo tomava conta do ensino. No entanto, inicialmente o traje era apenas feito para homens, e só mais recentemente foi feita uma adaptação para as raparigas. Mas isso será tratado num próximo mês. Até lá, boas aulas, e, para quem pode, que a capa nos aqueça do frio!
Mas afinal de onde vem o traje?
“O Traje Académico tem origem nas velhas lobas, agora chamadas de batinas, eclesiásticas e sempre foi composto por capa e batina. Tal facto vem confirmar a influência que a Igreja sempre teve no ensino. É preciso não esquecer que até ao século XVIII, quem detinha o monopólio do ensino era o clero, nomeadamente a Companhia de Jesus. Só com a laicização do Estado é que esse monopólio começa a desmoronar-se.
Apesar de actualmente se apresentar uniformizado, nem sempre o Traje Académico foi como o conhecemos hoje. Os antigos estatutos da Universidade de Coimbra (de onde derivam as tradições académicas da Cidade de Lisboa) não ordenavam o uso de um uniforme académico. Contudo, proibiam o uso de certas cores e condicionavam o leque de escolhas em relação ao corte.
Dos estatutos de D. Manuel:
«Não poderão os sobreditos nem outros alguns estudantes trazer barras nem debruns de pano em vestido algum; nem isso mesmo poderão trazer vestido algum de pano frisado; nem poderão trazer barretes de outra feição senão redondos; e assim hei por bem que os pelotes e aljubetes que houverem de trazer sejam de comprido três dedos abaixo do joelho ao menos; e assim não poderão trazer capas algumas de capelo, somente poderão trazer lobas abertas ou cerradas ou mantéus sem capelo; não trarão golpes nem entretalhos nas calças nem trarão lavor branco nem de cor alguma em camisas nem lenços.»
”
In “http://pwp.netcabo.pt/qvidpraxis/praxe.html”
Ou seja, envergamos com orgulho este nobre fato preto, devido ao Clero, que desde cedo tomava conta do ensino. No entanto, inicialmente o traje era apenas feito para homens, e só mais recentemente foi feita uma adaptação para as raparigas. Mas isso será tratado num próximo mês. Até lá, boas aulas, e, para quem pode, que a capa nos aqueça do frio!
AE ISEGI
Tradições Académicas
